"Um canto santo de fervente amor"
Castro Alves.
Tarde fagueira que de amor suspira
"Um canto santo de fervente amor",
É a voz do bardo que sussurra a dor
Nas cordas tristes de plangente lira.
Seu canto é triste como a voz do sino
Que anuncia na capela o triste fim,
Oh minha amada, meu belo serafim,
Por que deixaste a mim triste destino?
E canta o poeta a nênia entristecida,
Evoca a musa dos seus ultimos amores
Com seu canto triste de infinitas dores,
Na tarde fagueira que de amor suspira.
(Martins Caminha)
Aqui é um cantinho onde posso expor meus sentimentos através da poesia, onde posso ter toda a privacidade de dizer o que sinto; o que expressa a minha alma de homem que ama...
Monday, December 24, 2007
Friday, December 07, 2007
A neve
Ah! comme la neige a neigé!
Ma vitre est un jardin de givre.
Ah! comme la neige a neigé!
Qu'est-ce que le spasme de vivre
À la douleur que j'ai, que j'ai!
Émile Nelligan
A temperatura cai, o tempo é frio,
Tao adverso dos meus tropicos queridos
Que tao longe me deixam entristecido,
E a saudade me deixa assim perdido.
Sinto n'alma a dor e a solidao da patria,
Como se em meu peito um rigido punhal
Fosse cravado sem do nem piedade,
Oh céu querido, oh mar, oh terra amada.
A neve cai, como tempestade ou tormenta,
Para trazer me a dor de viver no claustro
Como um astro nublado que alimenta,
De esperança, de dor e sofrimento,
De viver longe da patria, no exilio
Sem amigos, sem amores, sem ninguém.
(Oliveira de Melo)
Subscribe to:
Posts (Atom)